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12 de Dezembro de 2017
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Embora a dinâmica das importações seja superior às exportações, o comportamento das vendas ao exterior é significativo
De Janeiro a Outubro o défice da balança comercial de bens agravou-se em 2664 milhões de euros (ME), para 11602 ME, face ao período homólogo (+29.8%). Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, o défice acumulado foi de 8256 ME, um agravamento de 27.4% em relação ao período homólogo (a diferença não é muito significativa, pese embora a tendência de aumento do preço do petróleo). No período referido, as exportações totais registaram um aumento homólogo de 10.8% (sem combustíveis líquidos, +9.5%), enquanto as importações cresceram 14.2% (s/c.l. +12.0%). Embora esta evolução leve ao agravamento do défice comercial, a dinâmica das exportações mantém-se bastante positiva, reflectindo o andamento favorável da procura externa. Quanto às importações, a sua evolução está associada ao aumento do investimento (espelhado pelo aumento das importações de maquinaria e de bens de capital). De facto, verificou-se um aumento mais significativo na importação de Bens industriais do que na exportação (14.0% versus 10.2%); igualmente nos Bens de Capital (17.0% versus 14.1%). No entanto, estes valores são consentâneos com a actual dinâmica produtiva do país. Destaca-se ainda o aumento das exportações para a Holanda (+18.2%) e Itália (+12.7%). Também as exportações para Brasil, Angola e China aumentaram significativamente.