Portugal colocou o total de 1.750 milhões de euros (ME) de Bilhetes do Tesouro (BT) a 6 e 12 meses, mais do que previsto inicialmente, já que o montante indicativo era entre 1.250 ME e 1.500 ME. O IGCP emitiu 350 ME de BT a 6 meses e 1.400 ME a 12 meses. No prazo mais curto, a taxa média ponderada (TMP) recuou, fixando-se em -0.091%, que compara com -0.027% registada em Novembro. Na maturidade a 12 meses, a TMP fixou-se em -0.047%, face à yield média positiva de 0.005% ocorrida igualmente em Novembro. A procura de BT no leilão a 6 meses excedeu a oferta em 3.53 vezes, contra 3.94 vezes no leilão anterior, e a colocação a 12 meses registou um rácio bid-to-cover de 1.55 vezes, comparado com 1.57 vezes na emissão anterior. Portugal prevê fazer até 16.000 ME de emissões brutas de Obrigações do Tesouro (OT) em 2017, combinando sindicatos e leilões, tendo necessidades de financiamento líquidas de 12.400 ME incluindo 2.700 ME para recapitalizar a CGD, já financiados.
A balança corrente de Portugal teve um superávite de 879 milhões de euros (ME) entre Janeiro e Novembro de 2016, uma queda homóloga de 7.8%, penalizada pelas balanças de rendimentos primário e secundário, cuja deterioração se sobrepôs à melhoria da balança de bens e serviços, referiu o Banco de Portugal. O saldo conjunto da balança corrente e de capital foi positivo em 2.213 ME, contra 2.768 ME no período homólogo. Uma diminuição do excedente da balança de capital em 481 ME deveu-se à redução dos fundos provenientes da União Europeia.
Nos EUA, o IPC verificou uma variação mensal de 0.3% em Dezembro, acima de 0.2% registados em Novembro. Em termos homólogos, a inflação aumentou de 1.7% de Novembro para 2.1% em Dezembro, o valor mais alto desde Junho de 2014. Já a inflação core homóloga (sem preços da energia e alimentação) subiu de 2.1% para 2.2%, no mesmo período. Estes valores estão de acordo com os objectivos da Fed, que deverá prosseguir com o processo de normalização das taxas de juro.