BPI assina Carta de Compromisso para o Financiamento Sustentável em Portugal

Documento visa promover as práticas de financiamento sustentável em Portugal.
10-07-2019

Reforçando o seu compromisso com a responsabilidade social e ambiental, o BPI assinou a “Carta de Compromisso para o Financiamento Sustentável em Portugal".

Esta carta foi elaborada no âmbito do trabalho desenvolvido pelo Grupo de Reflexão para o Financiamento Sustentável, em que o BPI participa, tendo sido assinada na conferência “Roteiro Nacional para a Neutralidade Carbónica 2050 - O papel do financiamento sustentável”.

Com o objetivo de desenvolver um diálogo estruturado para a promoção de práticas de investimento sustentável em Portugal, contribuindo para a neutralidade carbónica até 2050, o Grupo de Reflexão é coordenado pelo Ministério do Ambiente e da Transição Energética (MATE), em parceria com os Ministérios das Finanças e da Economia, contando com a participação dos principais players do setor financeiro nacional e o apoio do Banco de Portugal.

Na referida conferência, João Pedro Matos Fernandes, Ministro do Ambiente e da Transição Energética, referiu que “os principais objetivos da criação deste grupo de trabalho são:
 

  • evidenciar a importância da integração dos riscos ambientais, sociais e de governação nos processos de gestão de risco do setor financeiro
  • motivar o setor financeiro para o desenvolvimento e investimento em produtos financeiros que promovam empresas, instituições da economia social e projetos alinhados com os princípios de sustentabilidade
  • reforçar a divulgação das linhas de financiamento apoiadas pelo Estado Português, nomeadamente a linha de crédito de 100 M.€ para a Descarbonização e Economia Circular, recentemente criada.”


João Pedro Matos Fernandes divulgou igualmente o relatório com as “linhas de orientação para acelerar o financiamento sustentável em Portugal”, documento que resulta do trabalho do Grupo de Reflexão e que identifica áreas essenciais e recomendações neste domínio.

Este compromisso do setor financeiro está alinhado com as diretivas da Comissão Europeia, que reconheceu que a sustentabilidade e a transição para uma economia mais segura, neutra em carbono e resiliente ao clima, mais eficiente na utilização dos recursos e circular, constituem fatores de competitividade de longo prazo para a economia europeia.
 

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