Hospital Central da Beira em Moçambique inaugura Unidade de neonatologia equipada

BPI e a CGD contribuíram com 200 mil euros para a aquisição e instalação de equipamento de neonatologia nesta unidade, fortemente afetada pela destruição provocada pelo ciclone Idai, em 2019.
03-05-2021
  • O Ministro da Saúde de Moçambique, Professor Doutor Armindo Tiago, preside à cerimónia de inauguração, no dia 5 de maio.
  • O BPI e a Caixa Geral de Depósitos contribuíram com 200 mil euros (100 mil euros cada) para a aquisição e instalação de equipamento de neonatologia nesta unidade, fortemente afetada pela destruição provocada pelo ciclone Idai, em 2019.

A Unidade de neonatologia do Hospital Central da Beira em Moçambique será inaugurada no dia 5 de maio, presidindo à cerimónia o Ministro da Saúde de Moçambique, Professor Doutor Armindo Tiago. O BPI e a Caixa Geral de Depósitos contribuíram com 200 mil euros (100 mil euros cada) para a aquisição e instalação de equipamento de neonatologia nesta unidade, fortemente afetada pela destruição provocada pelo ciclone Idai, em 2019.

A verba foi aplicada pela Health4Moz, uma organização não-governamental para o desenvolvimento (ONGD) portuguesa, que atua prioritariamente no âmbito da promoção da saúde da criança e da família em Moçambique.

O apoio do BPI e da Caixa Geral de Depósitos a Moçambique foi decidido logo em junho de 2019, durante a visita do Presidente de Moçambique, Filipe Nuysi, a Portugal, apenas dois meses após a passagem do ciclone Idai. A proposta apresentada pela Health4Moz foi aprovada pouco tempo depois, tendo tido validação das autoridades Portuguesas e Moçambicanas, designadamente do Instituto Camões. Este projeto permitiu apoiar a reconstrução e recuperação funcional do Hospital Central da Beira, que serve uma população de 9 milhões de moçambicanos.

Moçambique foi atingido pelo ciclone Idai a 14 de março de 2019, causando um elevado número de vítimas mortais, afetando a integridade física de milhares de pessoas e originando avassaladores danos materiais, entre os quais se contam a destruição total ou parcial de habitações, escolas, unidades de saúde, redes de abastecimento de água, infraestruturas de saneamento e campos agrícolas. Entre as zonas mais afetadas estão as Províncias de Sofala, Zambézia, Manica, Inhambane e Tete.

O BPI e a CGD são os dois principais acionistas do Banco Comercial e de Investimentos (BCI), a maior entidade financeira do país.

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