O BPI reuniu mais de 140 gestores e empresários do distrito de Leiria para debater os desafios da Indústria 4.0, no âmbito dos “Encontros BPI com empresas”. Durante dois anos, o BPI vai percorrer todas as capitais de distrito para reforçar a proximidade às empresas e instituições de cada região.A abertura do evento esteve a cargo de Pedro Barreto, administrador do BPI responsável pela banca de empresas e institucionais, que apresentou o CaixaBank - acionista maioritário do BPI - como “um Banco com uma elevada componente de inovação tecnológica, reconhecido como modelo através de um conjunto alargado de distinções de entidades independentes”. O executivo salientou que a entrada do BPI no Grupo CaixaBank “vai permitir acelerar o Banco”. Um progresso visível e reconhecido pela revista britânica Euromoney que nomeou o BPI como “Melhor Banco em Portugal”.João Oliveira e Costa, administrador responsável pela Banca de Particulares e Negócios, destacou a “capacidade transacional e digital muito forte para as pessoas realizarem as suas operações com rapidez e segurança, bem como de aconselhamento e especialização”. Mais do que especialista “o BPI é um parceiro para os projetos que queiram concretizar” e dispõe de 22 espaços comerciais no distrito de Leiria. Seguiu-se uma mesa redonda sobre indústria 4.0 com a participação do Presidente da Câmara Municipal de Leiria, Raul Castro, do Diretor-geral da COTEC Portugal - Associação Empresarial para a Inovação, Jorge Portugal, e do senior partner do Kaizen Institute Western Europe, António Costa.“Ter sido escolhida como local de apresentação do Programa Indústria 4.0 foi um sinal evidente do reconhecimento da capacidade empresarial da região de Leiria”, refere o Presidente do município, Raul Castro. O plano estratégico da Câmara Municipal de Leiria menciona a ambição de tornar Leiria “a capital nacional da Indústria 4.0” onde, segundo o autarca, “os empresários têm dado resposta aos desafios constantes.”
Créditos: Bruno Teixeira Rodrigues/Cofinamedia
“Estamos num distrito que facilmente percebe o que é a melhoria contínua [significado da palavra japonesa Kaizen] porque a sua indústria está muito próxima do terreno, do chão de fábrica, e as pessoas estão habituadas a estar presentes onde a realidade acontece”, salienta António Costa. Em vez de Indústria 4.0, o especialista na metodologia Kaizen prefere falar em “revolução inteligente que deu conetividade aos dispositivos, pôs as máquinas a comunicarem entre elas e passou a gerar uma quantidade de informação muito elevada que permite a tomada de decisões mais corretas e fiáveis”. A Indústria 4.0 é o processo de digitalização das atividades industriais, que tem o objetivo de acelerar o desenvolvimento e modernização da indústria, tornando-a mais produtiva, eficiente, flexível e competitiva.O Diretor-geral da COTEC, Jorge Portugal, salientou que “o BPI foi o primeiro Banco que discriminou positivamente as empresas com acesso a linhas de partilha de risco que tornaram mais barato o crédito à inovação”. Foi em Leiria que, no início de 2017, ocorreu a sessão oficial de lançamento da Estratégia Nacional para a Indústria 4.0, com a COTEC a ser nomeada como a entidade responsável por monitorizar a adoção da digitalização inteligente pelo tecido empresarial português. “Dentro das empresas, a maior transformação é a profunda alteração no posto de trabalho”, destaca o especialista em inovação, e “o grande desafio do país para continuar a responder às exportações e a subir nas cadeias de valor como fornecedor privilegiado é a formação e especialização das pessoas, quer dos trabalhadores, quer dos gestores.
Os próximos Encontros BPI Empresas serão realizados em Ponta Delgada (9 de novembro) e no Funchal (13 de novembro).