As principais fontes de informação que temos ao nosso dispor para acompanhar a evolução do mercado de traba¬lho parecem enviar-nos sinais contraditórios. De acordo com o Inquérito à População Ativa (EPA), no 2T o ritmo de criação de emprego acelerou para 2,8% em termos homó¬logos (2,4% no 1T). De facto, de acordo com o EPA, este trimestre foi histórico em termos de criação de empregos: nunca na série histórica foram criados tantos empregos durante um segundo trimestre (470.000). Por outro lado, se analisarmos a evolução dos inscritos na Segurança Social (S.S.), observamos que o seu ritmo de crescimento desacelerou ligeiramente, passando de 3,4% no 1T para 3,1% no 2T. Qual é a razão para estas diferenças? Existe uma fonte mais fiável do que a outra?
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