Os Paulistas 2020DOC Alentejo
Castas: Tinta Carvalha, Castelão, Moreto, Alfrocheiro e Trincadeira.
Conceito: Os Paulistas, nome dado aos Eremitas da ordem de São Paulo que faziam há tanto tempo neste local o seu vinho, que se perdeu essa data nas memórias. No entanto, a Bula Papal de 1397 isenta “Os Paulistas” de impostos nas suas vinhas, demonstrando a importância deste local. O local é especial, recebe dois riachos que trazem as águas da Serra D’Ossa e que mantêm a água próxima e os solo frescos, não havendo necessidade rega para o bom desenvolvimento das uvas. As uvas, também são de outro tempo, plantadas em 1969-1970, a Tinta Carvalha, o Moreto, o Castelão, o Alfrocheiro e a Trincadeira, demonstram que existiu um outro Alentejo, sem rega e sem castas melhoradoras. Um Alentejo que vale a pena recuperar, é esse o nosso tributo aos Paulistas.
Viticultura: Uvas em regime de produção biológica certificada sem uso de herbicidas.
Vinificação: Vindima manual noturna, uvas selecionadas em mesa de escolha, 30% cacho inteiro de 70% desengaçadas, caem por gravidade na cuba. Fermentação espontânea e maceração entre 25 a 40 dias, seguido de estágio de 18 meses em barricas com mais de três anos de carvalho francês.
Notas de prova: Cor ruby com alguns toques violeta, concentração média. No nariz, muito fruto de bosque vermelho, algum mato. Ataque fresco, boa fruta com notas de romã. Muito fino, longo e com estrutura.
Gastronomia: Um tinto com boa acidez, bom para carnes com alguma gordura, pratos de tacho.
Conservação e Serviço: Conservar a 14ºC para ser servido a 16ºC e bebido a 18ºC.
Álcool: 13,5% Vol.
A Ânfora d’Os Paulistas 2020 - Lançamento ExclusivoDOC Alentejo
Castas: Tinta Carvalha, Castelão, Moreto, Alfrocheiro e Trincadeira.
Conceito: Foi aqui no sopé da Serra d’Ossa que se encontrou a mais antiga ânfora de vinho do interior do país. Uma ânfora fenícia, do séc. VIII a.C. com resíduos de grainhas, prova que aqui havia vinho 900 anos antes da chegada dos romanos. Mais tarde no séc. XI d.C. instalaram-se os Eremitas da Ordem de São Paulo, que escolheram este “Chão” para plantarem as suas vinhas, aproveitando dois riachos que trazem as águas das chuvas da Serra mantendo o chão fresco no tórrido calor alentejano. O nosso A Ânfora d’Os Paulistas recupera esse passado, trazendo de volta castas quase extintas que existem ainda na nossa Vinha do Chão dos Eremitas, vinificando--as com princípio das antigas práticas de vinificação em pequenas ânforas alentejanas, semelhantes às antigas ânforas fenícias.
Viticultura: Uvas em regime de produção biológica certificada sem uso de herbicidas.
Vinificação: Vindima manual noturna, uvas selecionadas em mesa de escolha, 30% cacho inteiro de 70% desengaçadas, as talhas são cheias balde a balde e a fermentação é espontânea com maceração entre 40 a 50 dias, seguido de estágio de 18 meses em barricas velhas.
Notas de prova: Cor ruby com alguns toques violeta, concentração média. No nariz, muito fruto de bosque vermelho, algum mato, trufa e couro. Ataque texturado, fresco, fruta vermelha. Final muito fino, longo e com estrutura.
Gastronomia: Um tinto com boa acidez, bom para carnes com alguma gordura, pratos de tacho.
Conservação e Serviço: Conservar a 14ºC para ser servido a 16ºC e bebido a 18ºC.
Álcool: 12,5% Vol.
Tinta Carvalha 2021DOC Alentejo
Castas: 100% Tinta Carvalha. A Tinta Carvalha é uma casta do antigo encepamento do Alentejo,1/2 irmã do Castelão e do Moreto e filha do cruzamento das castas Sarigo x Dozelinho Branco.
Conceito: Um 100% Tinta Carvalha, o único vinho 100% desta casta em Portugal. Um vinho desconcertante, que demonstra o papel desta casta no antigo do encepamento do Alentejo. Frescura e pureza.
Viticultura: Uvas em regime de produção biológica certificada sem uso de herbicidas.
Vinificação: Vindima manual noturna, uvas selecionadas em mesa de escolha, 30% cacho inteiro de 70% desengaçadas, as talhas são cheias balde a balde e a fermentação é espontânea com maceração 40 dias em películas, seguido de estágio de 12 meses em barricas neutras.
Notas de prova: Cor muito aberta, rubi, nariz intenso fresco, notas de fruto vermelho amargo, romã, notas de grafite. Ataque tenso muito fino, elegante muita profundidade e tensão. Um tinto que mostra que o Alentejo pode ser outra coisa.
Gastronomia: Um tinto com boa acidez, bom para peixes gordos complexos e carnes de tacho.
Conservação e Serviço: Conservar a 14ºC para ser servido a 16ºC e bebido a 18ºC.
Álcool: 12,5% Vol.
Palpite Reserva Tinto 2021Vinho Regional Alentejano
Castas: 35% Alicante Bouschet, 25% Aragonez, 17% Castelão, 11% Trincadeira, 12% outras (Alfrocheiro, Baga,Tinta Carvalha, Tinta Miúda, Touriga Nacional).
Conceito: Palpite é o que está na alma do enólogo, expressar um equilíbrio entre as uvas, o “Terroir” e a intuição do homem. Em cada vindima, o Palpite é produzido pela seleção dos melhores blocos de vinha e das melhores barricas.
Viticultura: As vinhas, de idade entre 20 e 50 anos, estão cultivadas em solos muito pobres de xistos amarelos (60%) e graníticos (40%), originando naturalmente uvas muito concentradas. As uvas são cultivadas ou em regime de produção biológica ou em regime de Produção Integrada Certificada sem recurso a herbicidas, estando a maioria em sequeiro, sem rega. As nossas vinhas estão também todas certificadas dentro do programa de sustentabilidade do Alentejo.
Vinificação: Vindima manual noturna em caixas de 20Kg. Seleção em mesa de escolha. As uvas são suavemente esmagadas e caem na cuba por gravidade. Fermentações alcóolica e malolática espontâneas. “Cuivason” de 21 dias. Estágio 18 meses em barricas de carvalho francês.
Notas de prova: Cor violeta escuro concentrada com aroma concentrado de frutos vermelhos; notas subtis de mentol com fruta madura e taninos redondos. O final de boca é intenso e persistente.
Gastronomia: Servir com pratos de caça ou carnes vermelhas condimentadas.
Conservação e serviço: Conservar a 14ºC para ser servido a 16ºC e bebido a 18ºC.
Álcool: 14,5% Vol.