Diário Financeiro

22 de Fevereiro de 2017
Diário Financeiro 23.02.2017

O sentimento dos empresários alemães melhorou no mês de Fevereiro, contrastando com o que tinha sido registado no início do ano. De acordo com o indicador IFO, o sentimento entre os empresários alemães melhorou em Fevereiro para 111.0 pontos, face a 109.9 no primeiro mês de 2017. Os dois sub-índices registaram melhorias: a avaliação da situação actual melhorou 1.5 pontos para 118.4, enquanto as expectativas para os próximos meses registaram um crescimento de 0.8 pontos face ao mês anterior, para 104. A indústria transformadora e o comércio por grosso apresentaram incrementos face ao primeiro mês do ano; o segmento retalhista e a construção, por outro lado, continuaram a cair pelo segundo mês consecutivo. No caso da construção pesaram as condições climatéricas adversas no mês de Fevereiro.

A taxa de inflação anual em Janeiro foi confirmada em 1.8% na Zona Euro. O Eurostat confirmou que a taxa de inflação anual aumentou de 1.1% em Dezembro para 1.8% em Janeiro. Este desempenho ficou a dever-se ao contributo positivo dos combustíveis para transporte (+0.50 pontos percentuais), combustível para aquecimento e vegetais (0.14 p.p. cada um). A taxa de inflação core, que exclui a energia e bens alimentares, permaneceu inalterada em 0.9%.

O FMI concluiu a quinta avaliação pós-programa para Portugal. A instituição revela-se mais optimista para o curto prazo do que para o longo prazo. O crescimento económico este ano deverá manter-se em 1.3%, antecipando uma ligeira desaceleração em 2018 para 1.2%. No entanto, para 2021, o FMI espera que o ritmo de crescimento económico desacelere para 1.0%, em linha com o abrandamento da procura doméstica.

Os índices accionistas americanos permaneceram perto de máximos históricos; a influenciar de forma positiva deverão ter estado os dados sobre o mercado imobiliário. As vendas de habitações existentes aumentaram em 3.3% m/m em Janeiro nos EUA, para um total de 5.69 milhões, o nível mais elevado desde 2007. O euro valorizou face ao dólar, eventualmente a reflectir as novas alterações da corrida às eleições presidenciais na França (François Bayrou não irá avançar nas eleições e irá apoiar Macron).