Um dos principais factores de mercado dos últimos meses tem sido o Presidente Donald Trump, desde que foi eleito e que tomou posse (8.Nov.2016 e 20.Jan.2017), mas com consequências opostas durante todo este período. Se no início, a surpresa da sua eleição e as medidas defendidas na sua campanha eleitoral levaram os investidores a refugiarem-se no dólar e a procurar activos de maior risco, a falta das aguardadas políticas de saúde (remoção do Obamacare e introdução de novas regras de acesso à saúde) e fiscais (mais benéficas para as famílias e empresas comparativamente às anteriores e baseadas, sobretudo, na descida de impostos) que anunciavam uma expressiva recuperação económica está a gerar incerteza e a fazer adiar uma actuação mais pró-activa dos investidores norte-americanos (com contágio para outros espaços económicos) e a criar volatilidade nos mercados. Além disso, questões políticas adicionais (intromissão e conflito com o FBI) estãopresentemente a fragilizar a posição política do Presidente, com potenciais reflexos ao nível da prossecução da agenda económica do executivo ao nível do Congresso. E agora o “Trump da esperança económica” está a ceder lugar ao “Trump do receio”, com reflexos negativos nos mercados financeiros.
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