Passada metade do ano, a lista de questões em aberto na agenda económica internacional mantém-se considerável, limitando a visibilidade sobre o desempenho da atividade no curto prazo, precisamente quando entramos num período do ano com elevada sensibilidade do setor financeiro a qualquer surpresa negativa. O balanço continua, portanto, instável, embora a resiliência do ciclo económico e dos mercados financeiros às distorções causadas por um risco geopolítico cada vez mais proeminente continue a surpreender. Para já, fatores como a solidez do mercado de trabalho, a sólida posição financeira do setor privado, o dinamismo do setor tecnológico e o regresso das taxas de juro à zona neutra (com exceção dos EUA) parecem estar a compensar o efeito das perturbações acumuladas desde janeiro. No entanto, no curto prazo, a incerteza poderá continuar a afetar as decisões dos consumidores e das empresas, bem como a atuação dos bancos centrais.
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