BPI distribui primeiro dividendo em nove anos

140 milhões de euros relativos a 2018.
29-04-2019
  • Considerando a proposta de dividendos agora aprovada, os rácios de CET 1 e rácio de capital total (fully loaded) aumentaram para 13,8% e 15,5% a 31 de dezembro de 2018, o que corresponde em ambos os casos a um crescimento de 1.5 p.p. face ao registado no final de 2017.
  • O dividendo anunciado corresponde a 31% do lucro líquido individual do BPI em 2018, excluída a mais-valia potencial associada ao BFA, em linha com o patamar mínimo previsto na Política de Dividendos do BPI.
  • O anúncio sucede a um conjunto de notícias positivas para o BPI, já em 2019, nomeadamente o cumprimento por margem significativa dos requisitos mínimos prudenciais e o sucesso da emissão de obrigações hipotecárias.

O BPI anuncia que, por deliberação tomada hoje pelo seu acionista único, foram aprovados o relatório e as contas de 2018, bem como a proposta do Conselho de Administração do BPI para a distribuição de dividendos, referentes aos resultados de 2018, no montante de 140 milhões de euros.

O payout aprovado corresponde a 31% do lucro líquido individual do BPI em 2018 (excluindo a mais-valia potencial decorrente da reavaliação da participação no BFA), em linha com o patamar mínimo previsto na Política de Dividendos do BPI.

A Política de Dividendos prevê a distribuição de um dividendo anual tendencialmente situado entre 30% e 50% do lucro líquido apurado nas contas individuais do exercício a que se reporta, tendo em conta um juízo prudente face à situação concreta do Banco e a satisfação permanente de níveis adequados de liquidez e solvabilidade.

A aprovação do primeiro dividendo em nove anos traduz a total normalização do Banco, reforçada pelo recente regresso ao mercado institucional, após uma ausência pelo mesmo período, para colocar uma emissão de Obrigações Hipotecárias de 500 milhões de euros.

Nas contas referentes a 2018, o BPI registou um lucro líquido consolidado de 490,6 milhões de euros. O lucro líquido individual foi de 457,6 milhões de euros (excluindo a mais-valia potencial decorrente da reavaliação da participação no BFA).

O CaixaBank, enquanto acionista único do BPI, decidiu igualmente aprovar um voto de louvor e confiança ao Conselho de Administração e ao Conselho Fiscal do BPI, e a cada um dos seus membros, pela forma como exerceram os respetivos mandatos durante o exercício de 2018.

O regresso aos dividendos sucede-se a vários acontecimentos recentes com impacto positivo na evolução do BPI:

  • Os excelentes resultados financeiros e operacionais da atividade do BPI em Portugal em 2018, que se refletem, em particular, no crescimento de 28,5% do resultado recorrente em Portugal e na subida das quotas de mercado.
  • A situação sólida de capital do BPI, comprovada pelo cumprimento por margem significativa dos requisitos mínimos prudenciais exigidos pelo Banco Central Europeu (BCE) para 2019. Considerando a proposta de dividendos agora aprovada, os rácios de CET 1 e rácio de capital total (fully loaded) aumentaram para 13,8% e 15,5% a 31 de dezembro de 2018, o que corresponde em ambos os casos a um crescimento de 1.5 p.p. face ao registado no final de 2017.
  • O sucesso da emissão de 500 milhões de euros em obrigações hipotecárias, que registou uma procura 6 vezes superior à oferta, com juros historicamente baixos.
  • A classificação de nível de investimento ("investment grade") da dívida de longo prazo do BPI pelas três principais agências internacionais de rating – Moody’s (Baa2), Standard & Poor’s (BBB) e Fitch (BBB).