Portugal #EntraEmCena

A Fundação “la Caixa” e o BPI juntam-se a artistas, entidades públicas e privadas, fundações e marcas, num movimento inédito em torno da cultura.
03-04-2020

O Movimento Portugal #EntraEmCena é uma colaboração inédita entre artistas, marcas, empresas públicas e privadas num esforço colaborativo de salvaguardar a cultura e os seus intervenientes nesta altura crítica para o setor.

O movimento Portugal #EntraEmCena toma a forma de um marketplace digital, que será lançado nos próximos dias, onde artistas podem lançar ideias e obter investimento para a fase de conceção e desenvolvimento, e onde empresas privadas e públicas podem encontrar talento e ideias propostas por artistas e lançar desafios ao desenvolvimento de novos projetos artísticos, escolhendo as que pretendem remunerar já.

A Fundação “la Caixa” e o BPI juntam-se, assim, num movimento sem líder, a entidades com um histórico de apoio e investimento em cultura, como a AGEAS, Ágora – Cultura e Desporto do Porto, Altice, Caixa Geral de Depósitos, Centro Cultural de Belém, EDP, EGEAC, Fidelidade, Fundação Calouste Gulbenkian, Galp, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Millennium BCP, MEO, Montepio, NOS, Novo Banco, OPART – Organismo de Produção Artística, Renova, Sagres, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Superbock Group, Teatro Nacional de São João, Teatro Nacional D. Maria II, Viúva Lamego e Vodafone. O movimento conta com contributos técnicos de empresas como a Academia de Código, Casper, Hi Interactive, Lohad e Outsystems. Conta ainda com o apoio institucional do Ministério da Cultura.

Segundo Artur Santos Silva, Curador da Fundação “laCaixa” e Presidente Honorário do BPI “o apoio ao setor das artes é um dos principais vetores de atuação dos programas filantrópicos conjuntos da Fundação “la Caixa” e do BPI. Este movimento vai permitir apoiar o setor da cultura de uma forma inovadora, e ajudar a manter vivos a produção artística e a proximidade entre artistas e público português.”

Sabendo que este momento é excecionalmente exigente para todos os que viram as suas fontes de rendimento canceladas ou adiadas, o ponto de partida deste movimento é que, da colaboração gerada a partir de uma plataforma digital, surja mais investimento nos artistas e técnicos do setor, em projetos que podem acontecer já, a partir de casa, depois, quando pudermos voltar a estar juntos, ou mesmo mais tarde, em 2021.

No global, este movimento representa, neste momento, um investimento de mais de um milhão de euros, através desta plataforma, em projetos que não poderão ultrapassar, cada um, os 20 mil euros. E muitas mais entidades se poderão juntar. 
Para que a cultura não seja também uma vítima do coronavírus, entra em cena este movimento transformativo, que pretende garantir a identidade e sustentabilidade cultural do país - agora e sempre.

Veja aqui o vídeo explicativo do Movimento.

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