BPI debate caminhos para a inovação e desenvolvimento nas cidades e nas empresas

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Encontros BPI com Empresas em Braga e Coimbra.
25-09-2018
  • Encontro em Braga discutiu o futuro das cidades inteligentes
  • Competição pelo talento de base tecnológica debatida em Coimbra 
  • “Encontros BPI com Empresas” vão percorrer todos os distritos para promover o debate sobre o investimento nos principais sectores económicos.

O BPI organizou duas etapas dos “Encontros BPI com empresas” que reuniram mais de 250 empresários em Braga e Coimbra. Durante dois anos, o BPI vai percorrer todas as capitais de distrito para reforçar a proximidade às empresas e instituições locais.

140 empresários de Braga debateram o futuro das ”cidades inteligentes”

O BPI reuniu mais de 140 gestores e empresários do distrito de Braga para debater as oportunidades das ”cidades inteligentes” (SmartCities). Ricardo Rio, Presidente da Câmara, considera que ”a cidade tem conseguido juntar no mesmo tabuleiro todos os protagonistas do desenvolvimento da região”, sejam entidades públicas, privadas ou sociais, sem esquecer “os cidadãos, que fazem parte do processo.”

Braga ocupa o 7º lugar no índice nacional de Smart Cities, promovido pela Inteli, e é atualmente um laboratório para a inovação, com projetos-piloto de grandes multinacionais tecnológicas na área da gestão da mobilidade urbana e da sustentabilidade.

Ricardo Rio falou no painel que juntou o Presidente da InvestBraga e da Startup Braga, Carlos Oliveira, o ex-Reitor da Universidade do Minho, António Cunha e o responsável do programa Smart Cities do CEiiA, Vladimiro Feliz.

Carlos Oliveira defendeu que “as cidades inteligentes devem criar valor para as pessoas, enquanto cidadãos e decisores, e para as empresas”. Uma ideia partilhada por Vladimiro Feliz que explorou o conceito de “easy cities”, em que tudo acontece de forma ”fácil e ágil para o cidadão”, eliminando as barreiras físicas e digitais, através da tecnologia.

Nesse âmbito, António Cunha, da Universidade do Minho, salientou que “as cidades só serão inteligentes se tiverem conhecimento, e esse é o primeiro papel da Universidade: o de formar pessoas de qualidade para responder a estes desafios e transformações“.
 

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Vladimiro Feliz, responsável do programa Smart Cities do CEiiA; Carlos Oliveira, Presidente da InvestBraga e da Startup Braga; Antonio Cunha, ex-Reitor da Universidade do Minho; Ricardo Rio, Presidente da Câmara de Braga e Ana Carvalho, Diretora de Desenvolvimento do Negócio de Empresas do BPI
Créditos movenoticias

Em Coimbra, 115 gestores e empresários refletiram sobre como captar e reter talentos vocacionados para acompanhar a velocidade de mudança do mundo moderno. Os oradores convidados para este “Encontro BPI com Empresas” foram Carlos Cidade, Vice-Presidente da Câmara, e Gonçalo Quadros, CEO/fundador da CRITICAL Software.

Carlos Cidade destacou que “Coimbra tem-se tornado uma cidade cada vez mais adequada e preparada para impulsionar a inovação, o empreendedorismo e a capacidade competitiva das empresas que se criam neste contexto”. O autarca realçou o papel da Universidade, do Instituto Pedro Nunes – e da sua incubadora - e do Politécnico, e a vocação empreendedora dos conimbricenses, que fazem de Coimbra um “cluster raro para fazer nascer empresas com grande capacidade de inovação tecnológica.”

Na sua intervenção, Gonçalo Quadros salientou que “existe uma enorme competição pelo talento”, já que “em Portugal há um défice de pessoas qualificadas na área das tecnologias da informação e comunicação.” O CEO da CRITICAL apontou como solução a requalificação de profissionais, com formação na área tecnológica ao nível do ensino secundário.


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Carlos Cidade, Vice-Presidente da Câmara de Coimbra; Pedro Barreto, Administrador do BPI e Gonçalo Quadros, CEO/fundador da Critical Software
Créditos Ricardo Almeida

A abertura dos dois eventos esteve a cargo de Pedro Barreto, administrador do BPI responsável pela banca de empresas e institucionais, que salientou que “o BPI nasceu para servir as empresas”. O executivo fez questão de referir que a entrada do BPI no grupo CaixaBank “vai permitir acelerar o banco”. Um progresso visível e reconhecido pela revista britânica Euromoney que nomeou o BPI como “Melhor Banco em Portugal”.

O administrador adiantou ainda que o apoio ao investimento empresarial se enquadra na estratégia do BPI. “O BPI tem quase 2 milhões de Clientes e tem vindo a conquistar quota de mercado em todos os segmentos. O Banco está muito bem posicionado no mercado das empresas, não só pela qualidade do seu serviço mas também porque somos um dos dois únicos bancos em Portugal que tem um rating de Investment grade, o que é muito relevante para empresas que querem fazer operações internacionais”.